Em razão da “denúncia” feita na tarde desta quarta-feira (19/10) de que o servidor público Elias Santos, irmão do candidato Wilson Santos, teria “coagido” servidores públicos comissionados a participarem de uma reunião da campanha, a coligação Dante de Oliveira vem a público esclarecer o seguinte:
A coligação e o candidato Wilson Santos fazem uma Campanha Limpa, responsável e calcada na legalidade, apresentando as melhores propostas para Cuiabá e os cuiabanos, e reprovam qualquer ato que configure crime eleitoral, especialmente aqueles enquadrados como “Condutas Vedadas aos Agentes Públicos”, sejam eles praticados por quem quer que seja.
Nesse sentido, repreendem publicamente a atitude de Elias, muito embora não haja nenhuma comprovação fática de que a voz apresenta no áudio seja, de fato, sua.
A coligação Dante de Oliveira entende, ainda, que a coletiva de Emanuel Pinheiro demonstra o seu desespero com o crescimento de Wilson nas pesquisas divulgadas até o momento (Ibope, Gazeta Dados e Voice), mostrando claramente uma tendência de vitória do tucano.
Wilson Santos reafirma sua disposição de continuar fazendo uma campanha limpa, com respeito à legislação e ao eleitor, debatendo propostas que resolvam os problemas dos cuiabanos e recoloquem Cuiabá no caminho do desenvolvimento humano e econômico.
Cuiabá-MT, 19 de outubro de 2016.
Coligação Dante de Oliveira
O candidato a prefeito de Cuiabá pelo PMDB, Emanuel Pinheiro, denunciou em entrevista coletiva no final da tarde desta quarta-feira (19), que o presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Elias Santos, teria coagido funcionários comissionados a comparecem a uma reunião com o candidato Wilson Santos (PSDB), seu irmão. Após a denúncia, o governador Pedro Taques (PSDB) determinou a exoneração de Elias do cargo, até que seja apurada a denúncia.
Leia Mais:
Emanuel pede que eleitor compare caráter dos candidatos e diz que colocou Wilson “no lugar dele”
Na agenda de campanha de Wilson consta uma reunião com DGA (comissionados) a ser realizada na noite de hoje, às 21h. A denúncia foi feita por uma servidora, que gravou a convocação e a coação de Elias Santos e entregou à equipe de Emanuel Pinheiro. A gravação inicia com a voz que seria de Elias passando o número do celular e ordenando que os detentores de cargo comissionados a comparecerem à reunião da campanha tucana.
“O governador Pedro Taques convocou todos os cargos comissionados para uma reunião hoje às 20h30 no Hotel Fazenda Mato Grosso. Todos, sem exceção. Eu vou ser curto e grosso: aquele que não for será exonerado no outro dia. Eu não estou com brincadeira. Aquele que não for, será exonerado. Me desculpa falar dessa forma. Todos os cargos comissionados tem que estar hoje. Então vocês anotem meu telefone, ao chegarem no hotel me mandem uma mensagem que vou estar lá para receber vocês. OK? Era só isso que eu ia falar”, diz a gravação.
Emanuel Pinheiro chamou a convocação de “criminosa” e atribuiu a culpa ao candidato Wilson Santos. O candidato do PMDB ainda convocou outros servidores a denunciarem casos semelhantes envolvendo outros secretários.
“São atos criminosos e ilegais patrocinados pelo grupo do meu inimigo. Demonstra e reforça o desprezo do meu adversário pelo servidor público. A convocação criminosa constrange e ameaça o servidor. Quem faz isso para ganhar uma eleição é capaz de qualquer coisa. Imagina essa pessoa de volta no comando da Prefeitura. Esse é um flagrante do uso da máquina com abuso do poder político. Não quero acreditar que o governador Pedro Taques esteja diretamente envolvido nessa ilegalidade, que tenha autorizado esse crime”, afirmou o candidato.
O advogado de Pinheiro, Nestor Fidelis, informou que vai pedir a anulação do registro de candidatura de Wilson, além de requerer ao Ministério Público que acione Elias e o governador Pedro Taques por improbidade, uso da máquina e abuso de poder.
“Vamos requerer a anulação do registro de candidatura de Wilson Santos, que foi quem cometeu essa irregularidade através do seu irmão, o presidente da Metamat, e que diz que faz isso a mando do governador Pedro Taques. Se acontecer um milagre e Wilson Santos ganhar a eleição, estamos pedindo que seja cassado seu diploma de prefeito. Estamos requerendo ao Ministério Público que abra uma ação civil pública contra o senhor Elias e o senhor Pedro Taques por ato de improbidade administrativa, uso da máquina e abuso de poder”, disse.
Emanuel pede que eleitor compare caráter dos candidatos e diz que colocou Wilson “no lugar dele”
Na agenda de campanha de Wilson consta uma reunião com DGA (comissionados) a ser realizada na noite de hoje, às 21h. A denúncia foi feita por uma servidora, que gravou a convocação e a coação de Elias Santos e entregou à equipe de Emanuel Pinheiro. A gravação inicia com a voz que seria de Elias passando o número do celular e ordenando que os detentores de cargo comissionados a comparecerem à reunião da campanha tucana.
“O governador Pedro Taques convocou todos os cargos comissionados para uma reunião hoje às 20h30 no Hotel Fazenda Mato Grosso. Todos, sem exceção. Eu vou ser curto e grosso: aquele que não for será exonerado no outro dia. Eu não estou com brincadeira. Aquele que não for, será exonerado. Me desculpa falar dessa forma. Todos os cargos comissionados tem que estar hoje. Então vocês anotem meu telefone, ao chegarem no hotel me mandem uma mensagem que vou estar lá para receber vocês. OK? Era só isso que eu ia falar”, diz a gravação.
Emanuel Pinheiro chamou a convocação de “criminosa” e atribuiu a culpa ao candidato Wilson Santos. O candidato do PMDB ainda convocou outros servidores a denunciarem casos semelhantes envolvendo outros secretários.
“São atos criminosos e ilegais patrocinados pelo grupo do meu inimigo. Demonstra e reforça o desprezo do meu adversário pelo servidor público. A convocação criminosa constrange e ameaça o servidor. Quem faz isso para ganhar uma eleição é capaz de qualquer coisa. Imagina essa pessoa de volta no comando da Prefeitura. Esse é um flagrante do uso da máquina com abuso do poder político. Não quero acreditar que o governador Pedro Taques esteja diretamente envolvido nessa ilegalidade, que tenha autorizado esse crime”, afirmou o candidato.
O advogado de Pinheiro, Nestor Fidelis, informou que vai pedir a anulação do registro de candidatura de Wilson, além de requerer ao Ministério Público que acione Elias e o governador Pedro Taques por improbidade, uso da máquina e abuso de poder.
“Vamos requerer a anulação do registro de candidatura de Wilson Santos, que foi quem cometeu essa irregularidade através do seu irmão, o presidente da Metamat, e que diz que faz isso a mando do governador Pedro Taques. Se acontecer um milagre e Wilson Santos ganhar a eleição, estamos pedindo que seja cassado seu diploma de prefeito. Estamos requerendo ao Ministério Público que abra uma ação civil pública contra o senhor Elias e o senhor Pedro Taques por ato de improbidade administrativa, uso da máquina e abuso de poder”, disse.
disse.
Postar um comentário