A greve dos profissionais da educação municipal completa três dias nesta quarta-feira (03). Na última assembleia realizada pela categoria, a proposta do prefeito Emanuel Pinheiro foi rejeitada e cerca de 90 unidades educacionais se encontram sem aulas. Na quinta-feira (04), os profissionais irão realizar um ato, às 15h, na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá.
A greve que se iniciou há três dias segue sem prazo de retomada das aulas nas escolas municipais de Cuiabá. São cerca de 14 mil alunos que estão tendo seu calendário escolar interrompido, sendo 90 unidades educacionais e 75% dos profissionais.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), de Cuiabá, João Custodio da Silva, contou que o prefeito fez uma proposta na segunda-feira (1), que foi analisada em assembleia  geral, mas foi rejeitada. “Não contempla aquilo que a categoria pleiteia na totalidade”.
Dos nove pedidos realizados pela categoria, a reivindicação principal da categoria é pelo pagamento de 4% restante de ganho real no salário. Eles pedem também a realização de um concurso público, a discussão sobre a Lei Orgânica e a implantação da gestão democrática nas escolas.
De acordo com o Sintep, as propostas realizadas até o momento, iriam atender somente 25% dos 10 mil funcionários, pois os contratos, aposentados, técnicos e aqueles em adaptação de cargo ficariam de fora.
João Custodio informou que na quinta-feira (04), às 15h, os trabalhadores das unidades educacionais de Cuiabá, realizaram um ato na Praça Alencastro, em frente a Prefeitura de Cuiabá e em seguida, às 16h, será feito uma caminhada pela região.
O outro lado
Procurada a Prefeitura de Cuiabá e a Secretaria Municipal de Educação informaram que continuam abertas para negociações. E apontam que a gestão não pode comprometer os pagamentos dos salários em dia, os investimentos e o atendimento à demanda da população. Destacam também que o executivo municipal discute aumento real,  pois o RGA já foi concedido em julho